Advogado é baleado ao portar sua arma durante uma ressonância magnética
A polícia informou que, assim que a máquina começou a funcionar, ela puxou a pistola que Leandro portava. Seu quadro de saúde ainda não foi informado.

Leandro Mathias é um advogado de 40 anos que acabou atingido por um disparo da própria arma enquanto acompanhava a mãe em uma ressonância magnética. O exame estava sendo realizado no Jardim Paulista, em São Paulo. O homem entrou na sala com uma pistola 9 milímetros, pente extra e 30 munições, disse a polícia.
Apesar da notícia se espalhar nesta quinta-feira (19), o caso ocorreu na segunda (16) por volta das 16h30, na região central de São Paulo. A polícia informou que, assim que a máquina começou a funcionar, ela puxou a pistola que o advogado portava como fazem os imãs. A arma bateu na máquina de ressonância, disparou e acertou o abdômen de Leandro. Por pouco, o tiro não atingiu funcionários do local.
O laboratório de exame lamentou o incidente e disse que não sabia que o acompanhante estava armado dentro da sala. O local enfatizou que todos os protocolos de prevenção de acidentes foram seguidos e que a paciente e o acompanhante foram devidamente orientados quanto aos procedimentos da ressonância.
No laudo também alertava os dois sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico para entrarem na sala de exame, e que ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação dada pelo laboratório.
“Tanto a paciente quanto o acompanhante neste caso foram aplicados questionários de consentimento e orientações sobre o campo magnético. O senhor Leandro foi verbalmente orientado e também assinou um protocolo onde estava tudo escrito e para ele esclarecido. Ele guardou todos os objetos que ele tinha no armário e, infelizmente, o único objeto que ele não guardou foi a arma de fogo que ele portava”, afirmou o diretor médico do laboratório, César Penteado.
O acidentado, Leandro foi socorrido no Hospital São Luiz, onde permanece internado e seu estado de saúde não foi informado pelos médicos.
Por meio da numeração, foi constatado que a arma estava registrada e a vítima possui autorização de porte para uso. O caso foi registrado como disparo de arma de fogo pelo 14º Distrito Policial, que requisitou perícia técnica ao Instituto de Criminalística (IC).