No Maranhão, uma história chocante veio à tona, revelando a morte trágica de uma jovem de apenas 12 anos, Wilkelly Flaviane Carvalho. A mãe da menina, acreditando que sua filha estava grávida, recorreu a um homem que se autodenominava “pai de santo”. Este, por sua vez, preparou um chá abortivo utilizando remédios e ervas tóxicas.
Após ingerir a bebida, Wilkelly sentiu-se extremamente mal e foi rapidamente levada a um hospital local. Infelizmente, o socorro chegou tarde demais, e a jovem não sobreviveu.
A descoberta posterior, que tornou o caso ainda mais trágico, foi que Wilkelly não estava grávida.
As autoridades foram acionadas pelos médicos, horrorizados com a situação. A mãe e o suposto “pai de santo” foram detidos imediatamente. A identidade dos envolvidos não foi revelada ao público.
O caso, que ocorreu no final de novembro, só teve a confirmação da ausência de gravidez em dezembro, após a divulgação de um laudo médico.
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Atualmente, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está investigando a possibilidade de um abuso sexual que poderia ter levado à suspeita inicial de gravidez. Vale ressaltar que, de acordo com a legislação brasileira, qualquer ato sexual com um menor de 14 anos é classificado como estupro.
Este triste episódio destaca a importância da educação e do acesso à informação, bem como os perigos de recorrer a práticas não comprovadas e potencialmente letais.