No caso do assassinato da cantora gospel Sara Mariano, uma figura enigmática surge como peça-chave: Bispo Zadoque. Detido na noite de terça-feira, 14 de novembro, na Ilha de Itaparica, em Gameleira, Zadoque é o segundo suspeito de envolvimento no crime que chocou a comunidade evangélica e o público em geral.
Conhecido no meio evangélico, Zadoque não apenas atuava como cantor e compositor, mas também era amigo próximo tanto de Sara quanto de Ederlan Mariano, marido da vítima e primeiro suspeito do assassinato. Natural de Camaçari, a cerca de 50 km de Salvador, ele congregava na Assembleia de Deus.
A prisão de Zadoque trouxe à tona revelações surpreendentes, incluindo a alegação de um relacionamento homoafetivo entre ele e Ederlan Mariano.
Contudo, as motivações por trás do assassinato de Sara parecem estar enraizadas em questões financeiras, com indícios de uma disputa envolvendo mais de 30 mil reais.
Sara, aos 38 anos, foi brutalmente assassinada, e seu corpo foi encontrado parcialmente carbonizado na BA-093, na região de Dias d’Ávila.
O mistério em torno do caso se aprofunda com a prisão de Zadoque, levantando questões sobre as relações pessoais e financeiras que podem ter levado a este trágico desfecho.
O caso de Sara Mariano, que desapareceu após sair do bairro de Valéria, em Salvador, para uma apresentação em uma igreja em Dias d’Ávila, continua a ser um ponto focal de investigações policiais e especulações públicas, enquanto a busca por respostas e justiça prossegue.