A recente demissão de Marcelo Torres, um dos principais âncoras do SBT, pegou o público e colegas de trabalho de surpresa, especialmente considerando o momento delicado em que aconteceu: logo após a morte de Silvio Santos, fundador da emissora.
Torres, que dedicou quase duas décadas de sua carreira ao canal, anunciou sua saída por meio de suas redes sociais, afirmando que deseja “explorar novos caminhos”. No entanto, a decisão parece estar profundamente enraizada em uma série de mudanças internas no SBT que têm gerado incertezas tanto para funcionários quanto para a audiência.
Uma das principais razões que contribuíram para a decisão de Torres foi a sua transferência iminente para o posto de correspondente na Argentina, prevista para março de 2024. Essa mudança veio logo após a entrada de César Filho na bancada do “SBT Brasil”, o que sinalizou o início de uma nova fase na emissora e, ao que tudo indica, um período de adaptações que se mostraram desafiadoras para o jornalista.
Além das alterações internas, a morte de Silvio Santos em agosto desencadeou um cenário de instabilidade financeira na empresa, agravado pela divisão do controle do SBT entre suas herdeiras. Esse contexto de incertezas pode ter sido um dos fatores decisivos para que Marcelo Torres optasse por se afastar, reavaliando seu futuro profissional fora da emissora.
A saída de Torres acende um sinal de alerta sobre as turbulências internas no SBT e sugere que mudanças profundas estão por vir, o que deixa a audiência e os funcionários em um estado de expectativa e apreensão. Em meio a essas transformações, o futuro do canal se torna cada vez mais incerto, refletindo o impacto da perda de sua figura fundadora e das decisões que seguiram essa ausência.