Querido apresentador Emanoel Testoni morre aos 63 anos em SC e tem último desejo realizado pela família

Na última terça-feira, dia 11 de setembro, o mundo esportivo e a cidade de Joinville, em Santa Catarina, foram surpreendidos pela notícia do falecimento do radialista e apresentador Emanoel Testoni, conhecido carinhosamente como Maneca. Aos 63 anos, Maneca partiu devido a complicações decorrentes de uma pneumonia. Sua morte abalou profundamente os amigos, familiares e admiradores que acompanharam sua trajetória ao longo das décadas dedicadas ao esporte.

Maneca era uma figura muito conhecida e respeitada na comunidade esportiva local. Ele não apenas era apresentador de programas esportivos, como também foi árbitro e comentarista, consolidando-se como uma referência no meio. Sua paixão pelo futebol era evidente, e sua carreira foi marcada por momentos inesquecíveis, incluindo uma breve passagem pelos treinos com o famoso técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, quando ainda era jovem.

Sua vida foi dedicada ao esporte, mas também à família, que ele sempre colocou em primeiro lugar. Pai de sete filhos e avô de nove netos, Maneca era admirado não apenas por seu trabalho, mas também pelo amor e dedicação com que tratava os seus. Seu filho, Rafael Testoni, emocionou-se ao falar sobre o pai, lembrando o quanto ele era amado, mesmo tendo um jeito firme de falar. Segundo Rafael, o que sempre prevaleceu em Maneca foi o amor que ele sentia pelas pessoas ao seu redor.

Um detalhe tocante é que o neto mais novo de Maneca completou 1 ano de vida no mesmo dia em que a família recebeu a triste notícia do falecimento do apresentador. Esse fato tornou o momento ainda mais emocional para os familiares, que precisaram conciliar o luto com a comemoração de um marco importante na vida de um dos membros mais jovens da família.

A carreira de Maneca no rádio começou após sua experiência como árbitro de futebol. Com o tempo, ele se destacou como comentarista esportivo, uma função que desempenhou com paixão e habilidade. Sua voz firme e opiniões contundentes conquistaram uma legião de fãs, que acompanhavam seus comentários sobre os jogos e as equipes da região. O apresentador também se destacou em programas de rádio voltados ao esporte, tornando-se um nome conhecido e respeitado no meio.

Nos últimos anos, a saúde de Maneca havia começado a se fragilizar. Após uma viagem recente à Vila da Glória, ele começou a sentir-se mal e foi hospitalizado. Mesmo com os cuidados médicos, sua condição piorou devido à pneumonia, que acabou por levá-lo à morte. Sua partida deixou um vazio profundo, mas também uma série de lembranças e um legado que será lembrado por muitos anos.

O velório de Maneca ocorreu na quinta-feira, dia 12 de setembro, na região de Borba Gato, em Joinville. O evento reuniu familiares, amigos, colegas de trabalho e fãs que queriam prestar suas últimas homenagens a um homem que marcou tantas vidas. O clima era de profunda tristeza, mas também de gratidão pela oportunidade de ter conhecido uma pessoa tão especial.

Um dos últimos desejos de Maneca foi atendido por sua família: ele queria ser cremado, e suas cinzas serão espalhadas em sua casa de praia, um local que ele amava e onde viveu muitos momentos felizes com seus entes queridos. A decisão trouxe algum conforto para os familiares, que sabiam o quanto aquele lugar significava para ele.

Além de seu trabalho como apresentador e comentarista, Maneca era conhecido por sua generosidade. Amigos e conhecidos lembram dele como alguém que estava sempre disposto a ajudar. Ele contribuiu de várias maneiras para a comunidade local, participando de eventos esportivos e incentivando jovens a seguirem seus sonhos no futebol.

O Joinville Esporte Clube, um dos principais times da região, emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de Maneca. Na mensagem, o clube destacou o quanto o apresentador foi importante para o desenvolvimento do esporte na cidade e como sua paixão pelo futebol inspirou várias gerações de jogadores e torcedores. O clube também prestou condolências aos familiares, amigos e fãs.

A morte de Maneca não foi apenas uma perda para a comunidade esportiva, mas para toda a cidade de Joinville. Ele era uma figura carismática e querida, e sua ausência será sentida por todos que o conheceram. O legado que ele deixa é de uma vida vivida com paixão, dedicação e amor ao próximo, algo que muitos continuarão a lembrar com carinho.

Enquanto a família tenta lidar com o luto, muitos amigos têm compartilhado histórias e lembranças de Maneca, ressaltando sua alegria e seu espírito otimista. Mesmo nos momentos mais difíceis, ele nunca deixava de ver o lado positivo da vida, e essa atitude era uma das qualidades que mais cativavam as pessoas ao seu redor.

A presença de Maneca no rádio será lembrada por muito tempo. Sua maneira única de narrar e comentar jogos, suas análises perspicazes e seu conhecimento profundo do esporte fizeram dele uma figura ímpar no cenário esportivo de Santa Catarina. A contribuição de Maneca para o esporte local é inegável, e sua voz fará falta nas transmissões esportivas.

A família Testoni, apesar da dor da perda, tem encontrado conforto nas manifestações de carinho recebidas de diversas partes do estado. Mensagens de apoio, homenagens e lembranças têm chegado de todos os cantos, mostrando o quanto Maneca foi querido por aqueles que tiveram a chance de conhecê-lo e trabalhar com ele.

Com a despedida de Maneca, uma era do rádio esportivo de Joinville chega ao fim. No entanto, seu espírito, suas contribuições e as memórias que ele deixa continuarão vivos na lembrança de todos aqueles que o amaram e que foram tocados por sua presença vibrante e cheia de energia.

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