Atenção com o repelente que está usando; a maioria não funciona

Em meio ao crescente alarme causado pela dengue, uma questão se destaca: qual é o repelente mais eficaz para nos proteger? A resposta, embora pareça simples, carrega a complexidade da ciência e da saúde pública. Com um aumento de 40% na procura por repelentes no Distrito Federal, a escolha do produto certo tornou-se mais crucial do que nunca.

A eficácia de um repelente reside em suas substâncias ativas. Segundo especialistas, três ingredientes são essenciais na luta contra o Aedes Aegypti: Icaridina, com proteção de até dez horas; IR3535 e DEET, ambos com duração de duas horas.

Para adultos, a concentração recomendada é de 20% para Icaridina e 30% para DEET, garantindo máxima eficácia.

No entanto, nem todos podem usar repelentes indiscriminadamente. Bebês menores de seis meses devem ser protegidos por métodos alternativos, como roupas claras e mosquiteiros. Crianças e gestantes têm recomendações específicas, enfatizando a importância da orientação médica para a aplicação segura.

A aplicação correta do repelente é tão importante quanto a escolha do produto. Deve-se aplicar nas áreas expostas, preferencialmente no início da manhã e no final da tarde, momentos de maior atividade do mosquito. Além disso, o repelente deve ser o último produto a ser aplicado na pele, após hidratantes e protetores solares.

Curiosamente, os preços dos repelentes variam significativamente, com opções para todos os bolsos, reforçando a acessibilidade deste método de proteção. Porém, é fundamental estar atento às recomendações e limitações de uso, garantindo não apenas a eficácia, mas também a segurança no combate a esta ameaça.

A luta contra a dengue é complexa, mas com informação e os produtos certos, podemos nos proteger eficazmente. Escolher o repelente adequado é um passo fundamental nesta batalha pela saúde pública.