A morte de Daniel Mastral, conhecido autor e ex-satanista, tem intrigado muitos devido às circunstâncias misteriosas que a cercam. O escritor foi encontrado morto em uma área de mata em Aldeia da Serra, na região metropolitana de São Paulo, com um ferimento na cabeça. Relatos de moradores indicam que um som explosivo foi ouvido na área, adicionando um elemento de mistério ao caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil como possível suicídio.
Nascido Marcelo Ferreira em 1967, Mastral adotou o pseudônimo em 1999, quando começou sua carreira literária. Ele alcançou notoriedade com seu primeiro livro, “Filho do Fogo”, publicado em 2000, e continuou a escrever mais de 30 obras, muitas delas focadas em espiritualidade e temas ocultos. Sua obra “Voz do que Clama no Deserto” foi premiada com o Prêmio Areté.
Mastral se identificava como um ex-satanista, revelando que abandonou o satanismo por não conseguir cumprir os rituais de sacrifício humano exigidos para subir na hierarquia. Em entrevista ao canal “Na Real”, ele compartilhou que não tinha coragem de matar nem mesmo um animal, o que o levou a se afastar da seita.
A vida de Mastral foi marcada por grandes tragédias pessoais. Em 2018, ele perdeu seu filho Mikhael, que sofria de depressão e cometeu suicídio aos 15 anos. Três anos depois, sua esposa Isabela faleceu de infarto agudo do miocárdio, agravado pela depressão após a perda do filho. Em 2022, Mastral se casou novamente com Daiane Uechi, uma terapeuta holística, e em 2023, anunciou que estavam esperando um bebê chamado Lyann.
A morte de Daniel Mastral deixa muitos questionamentos e um legado enigmático. Sua vida e suas obras continuam a instigar curiosidade e reflexão, mantendo viva a memória de um homem que viveu entre o misticismo e a tragédia.
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