Eliezer Batista Altíssimo, um menino de apenas 11 anos, teve sua vida interrompida de forma brutal em Catuípe, no Rio Grande do Sul. Apaixonado por futebol, ele sonhava em se tornar um grande jogador e seguir os passos de seu ídolo, Lionel Messi. Seu talento e dedicação ao esporte eram evidentes para todos que o conheciam, e ele frequentemente participava de partidas na comunidade. No entanto, em um trágico domingo, enquanto jogava futebol com amigos, Eliezer foi vítima de um ataque que chocou a cidade.
O dia havia começado de maneira comum e alegre para Eliezer e sua família. Após um almoço em casa com sua mãe e irmãos, ele decidiu sair para pescar com um parente próximo. Durante o passeio, encontrou outras crianças que o convidaram para uma partida de futebol no bairro Santa Fé, próximo à casa de seus tios. Animado, ele aceitou o convite e se dirigiu ao local com entusiasmo, sem imaginar o que estava por vir.
A partida de futebol, que deveria ser apenas um momento de diversão, acabou sendo interrompida por uma tragédia. Dois homens chegaram ao local e, sem motivo aparente, começaram a disparar contra as pessoas presentes. Eliezer, em meio ao caos, tentou correr para se proteger, mas foi atingido por um dos tiros e não resistiu aos ferimentos. Além dele, outras três pessoas também foram baleadas, incluindo seus tios.
A morte de Eliezer abalou profundamente a comunidade de Catuípe. O menino era conhecido por ser uma criança alegre, sempre sorridente, com uma personalidade carismática que encantava todos ao seu redor. Ele frequentava o sexto ano na Escola Municipal Ulisses Salazar, onde sua ausência agora é sentida por colegas e professores. Uma faixa preta foi colocada em frente à escola como sinal de luto pela perda de um aluno tão querido.
Jackson Canabarro, padrasto de Eliezer, relembra com tristeza o último domingo passado em família. Para ele, a dor é ainda maior ao saber que o enteado estava apenas buscando se divertir, fazendo o que mais amava: jogar futebol. A paixão de Eliezer pelo esporte era evidente, e seu sonho de um dia ser jogador profissional era compartilhado por todos que o conheciam. Além do futebol, Eliezer também gostava de desenhar e passava muito tempo cuidando de seus irmãos mais novos.
O ataque que tirou a vida de Eliezer deixou feridos seus tios e uma mulher visitante que estava no local. Todos foram levados ao hospital, e a tia do menino continua em estado grave, lutando pela vida. A brutalidade do crime chocou a cidade, que ainda tenta entender o que motivou tamanha violência. A tragédia provocou uma onda de comoção, não apenas pela perda de uma criança, mas também pela forma inesperada e cruel como tudo aconteceu.
Na segunda-feira seguinte ao ataque, amigos, familiares e moradores da cidade se reuniram no Cemitério Municipal para prestar suas últimas homenagens a Eliezer. O clima de tristeza era palpável, e o enterro foi marcado por grande comoção. A cidade, que antes conhecia o menino por seu entusiasmo pelo futebol, agora lamenta sua perda e se une em solidariedade à família devastada.
A morte de Eliezer levanta questões sobre a segurança nas comunidades e o impacto da violência em áreas que, até então, eram consideradas tranquilas. Catuípe, uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, agora se vê diante de uma tragédia que traz à tona discussões sobre a vulnerabilidade de crianças e jovens em situações de violência urbana. A comunidade local pede justiça e respostas para entender o que levou à morte de um menino tão promissor.
A tragédia que interrompeu o sonho de Eliezer é um lembrete doloroso da fragilidade da vida. Seu futuro brilhante foi roubado em um ato de violência insensata, deixando um vazio irreparável na vida de sua família e amigos. A paixão de Eliezer pelo futebol, seu carisma e sua alegria de viver serão lembrados por todos que o conheceram, mas a dor de sua ausência continuará presente.
Eliezer sonhava em ser jogador de futebol e tinha o apoio de todos que o cercavam. Ele era uma criança cheia de energia e esperanças para o futuro. A perda de sua vida tão precocemente é uma tragédia que serve como um alerta para que medidas sejam tomadas para proteger outras crianças e evitar que essa dor se repita em outras famílias.