Em meio à dor insuportável de perder sua filha no trágico acidente aéreo da Voepass, Fátima Albuquerque expressou sua indignação em um desabafo que ecoou por todo o Brasil. Com 62 vítimas, incluindo sua filha Arianne Risso, o acidente ocorrido em Vinhedo, São Paulo, deixou marcas profundas e uma sensação de que a tragédia poderia ter sido evitada.
Fátima, visivelmente emocionada, afirmou que a morte de sua filha foi consequência direta da ganância humana, apontando para a negligência e a busca incessante por lucro como causas fundamentais. “Deus não tirou minha filha. Quem tirou foram assassinos, cruéis, capitalistas”, declarou, ressaltando que essa tragédia não foi um mero acidente, mas um crime que deve ser investigado a fundo.
A revolta de Fátima não se limita à empresa aérea, mas também ao Ministério Público, questionando por que ações preventivas não foram tomadas, especialmente diante de evidências que indicavam que a operação da aeronave estava no limite de segurança. Ela mencionou vídeos que circulam nas redes sociais como prova de que o desastre poderia ter sido evitado.
⏯️ “Minha filha foi vítima de ganância”, desabafa mãe de passageira morta
— Metrópoles (@Metropoles) August 11, 2024
Na porta do IML, Fátima Albuquerque, mãe de Arianne Risso, passageira do voo da VoePass, falou sobre a dor de perder a filha no acidente
Leia: https://t.co/Hkp2VcznTw pic.twitter.com/QtQIO8gBzV
Além da dor da perda, Fátima relatou o sofrimento de ter que identificar sua filha por meio de um teste de DNA, devido ao estado em que o corpo foi recuperado. Agora, ela promete dedicar sua vida a lutar por justiça, transformando sua dor em indignação e uma busca incansável por respostas.
Este desabafo, além de expor o sofrimento de uma mãe, também lança luz sobre a necessidade urgente de rever as práticas de segurança na aviação, evitando que outras famílias passem pela mesma dor.