Helicóptero desaparecido há 12 dias é encontrado em mata fechada; policia confirmou morte de todos

Após uma intensa busca que durou 12 dias, o mistério envolvendo o desaparecimento de um helicóptero em São Paulo chegou ao fim de forma trágica.

O Coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da Polícia Militar de São Paulo, confirmou a descoberta dos destroços da aeronave na região de Paraibuna, declarando que todos os ocupantes foram encontrados mortos.

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O helicóptero, que partiu do Campo de Marte em São Paulo no último dia do ano rumo a Ilhabela, carregava quatro pessoas – o piloto Cassiano Tete Teodoro, 44 anos, Luciana Rodzewics, 45, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o amigo da família, Raphael Torres, 41 anos. A aeronave não possuía caixa preta ou qualquer dispositivo de localização, dificultando as buscas.

Segundo Oliveira, o mau tempo pode ter sido um fator crucial no acidente. A falta de visibilidade e a desorientação espacial são riscos conhecidos para voos em condições climáticas adversas.

As buscas mobilizaram esforços conjuntos da Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Com a ajuda de rastreamento de sinal de celular dos passageiros pela Polícia Civil, a área de busca foi reduzida de 5 mil km² para um raio de 12km. Finalmente, a aeronave foi localizada pelo Águia 24, uma equipe especial da FAB.

Paraibuna, a cidade onde o helicóptero foi encontrado, é um município pequeno no Vale do Paraíba, a cerca de 120 quilômetros de São Paulo. A imagem divulgada pela Polícia Militar mostra uma clareira na vegetação com destroços entre as árvores.

🚨🚨🚨 URGENTE: A Polícia Militar do Estado de São Paulo afirma que os ocupantes da aeronave desaparecida em São Paulo não sobreviveram a queda.

Quatro pessoas morreram, sendo dois homens e duas mulheres.

O helicóptero desapareceu no último dia 31 de dezembro e foi encontrado… pic.twitter.com/ksZolF9pfc

— Rádio BandNews FM (@radiobandnewsfm) January 12, 2024

O caso agora passa para as mãos da Força Aérea Brasileira (FAB), através da Ceripa 4, para investigação detalhada do acidente. Este trágico evento deixa um lembrete sombrio sobre os riscos da aviação em condições meteorológicas adversas.