Nesta última quarta-feira, 25 de setembro, Jovita Belfort, mãe de Priscila Belfort, trouxe à tona uma triste notícia. Após revisitar fotos e vídeos caseiros da filha desaparecida, Jovita revelou ter adoecido emocionalmente, agravando sua condição de saúde já fragilizada. O impacto dessa revisitação ocorreu durante a produção do documentário “Volta Priscila”, que estreou na plataforma Disney+.
Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, desapareceu há mais de duas décadas, e sua ausência ainda é um mistério doloroso para a família. Ao longo de quatro anos de produção do documentário, Jovita se envolveu intensamente no projeto, relembrando momentos preciosos e dolorosos da vida da filha. “A morte faz parte da vida, mas o desaparecimento não”, desabafou a mãe, refletindo a angústia de conviver com a incerteza sobre o destino de Priscila.
O documentário foi um esforço conjunto da família, com a participação de Vitor Belfort e sua esposa, Joana Prado. Eles contribuíram com material inédito de Priscila, incluindo fotos e vídeos, na esperança de que o projeto ajude a reabrir e reinvestigar o caso. Para Jovita, apesar da dor emocional, o esforço foi válido, pois permitirá que o público conheça melhor a verdadeira essência de sua filha.
Jovita, no entanto, admitiu que revisitar essas memórias trouxe uma carga emocional intensa. “Eu fiquei mais doente nesse período”, confessou. A dor da perda de um filho, especialmente em circunstâncias como o desaparecimento, é uma ferida que nunca cicatriza. Mesmo após 20 anos, o luto permanece presente na vida da família Belfort, com a incerteza e a busca por respostas atormentando a cada novo dia.
A produção de “Volta Priscila” teve a direção de Eduardo Rajabally e conta com quatro episódios, cada um com cerca de 40 minutos de duração. Disponível no Disney+, o documentário procura não apenas trazer visibilidade ao caso, mas também homenagear a vida de Priscila e a memória que a família e amigos mantêm viva.
A decisão de realizar o documentário não foi fácil para Jovita, mas ela enxergou uma oportunidade de manter a busca por respostas ativa. Para a mãe de Priscila, é crucial que o desaparecimento de sua filha não seja esquecido.