Mistério e horror em MG: Cheiro de carne podre leva a descoberta chocante de cativeiro

Na calada da noite, um acontecimento perturbador veio à tona na cidade de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após relatos de um odor insuportável, semelhante ao de carne em decomposição, a polícia desvendou um cenário de pesadelo: um possível cativeiro de crianças.

A descoberta ocorreu quando a Polícia Militar foi acionada por Andrezza Araújo, advogada de Katia Cristina, mãe de meninos recentemente resgatados em condições de desnutrição severa e confinamento em um apartamento no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte.

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A denúncia foi motivada por vizinhos e a própria defensora, que se alarmaram com o cheiro pungente.

Durante a operação noturna, que contou com a participação de cerca de 20 militares, foram encontrados pequenos cubículos com camas, indicando um local de reclusão infantil. A busca, dificultada pela baixa visibilidade, levou à decisão de retomar as investigações ao amanhecer com o auxílio de cães farejadores.

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Viviane do Nascimento Pereira Santos, uma das vizinhas que denunciou o caso e ajudou no resgate dos garotos em Belo Horizonte, acompanhou a operação.

Ela descreveu a experiência como aterradora, revelando o choque ao se deparar com a realidade do local.

As crianças resgatadas, irmãos de 6 e 9 anos, foram internadas em uma unidade de saúde em Belo Horizonte desde 21 de fevereiro, após apresentarem sinais de desnutrição.

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Eles estão aprendendo a se alimentar novamente e podem permanecer hospitalizados por até 15 dias. A mãe das crianças está detida, suspeita de causar a morte de outro filho, de 4 anos.

Este caso, ainda em investigação, destaca a gravidade da situação de crianças em risco e a importância da vigilância comunitária para desvendar e intervir em situações de abuso e negligência.