Em um confronto recente na comunidade Três Pontes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, mais conhecido pelos apelidos “Teteu” e “Faustão”, foi fatalmente atingido por disparos. Matheus, sobrinho do notório miliciano Zinho, era considerado uma figura-chave na milícia local, ocupando a segunda posição na hierarquia do grupo.
A operação policial que resultou no confronto contou com a participação de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Polinter.
Durante o tiroteio, um menino de apenas 10 anos foi atingido de raspão, mas, felizmente, após ser atendido na UPA de Paciência, foi liberado.
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Matheus Rezende já estava sob investigação por sua suposta participação em pelo menos 20 homicídios. Além disso, em setembro, ele e outros cinco suspeitos foram denunciados pelo assassinato do ex-vereador Jerônimo Guimarães, popularmente conhecido como Jerominho.
O confronto e a morte de Matheus geraram repercussões imediatas na região. Como retaliação, criminosos incendiaram diversos ônibus na Zona Oeste, causando interrupções no serviço de BRT e afetando a rotina dos moradores com a fumaça que se espalhou pelo local.
É importante ressaltar que Matheus Rezende não foi o primeiro membro de sua família a perder a vida em confrontos com a Polícia Civil do Rio. A crescente violência e disputas entre milicianos na região têm sido motivo de preocupação e investigação constante pelas autoridades.
A segurança pública e a luta contra as milícias continuam sendo desafios significativos para o Rio de Janeiro, e a morte de Matheus Rezende é mais um capítulo dessa complexa narrativa.