Morte trágica de médica abala família que luta para trazer o corpo de volta ao Brasil

A tragédia envolvendo a morte da médica Aline Almeida Lourenço, de 30 anos, chocou amigos e familiares neste sábado, 21 de setembro. Natural do Acre, Aline morava há 14 anos em Pucallpa, no Peru, onde exercia sua profissão. Ela foi encontrada sem vida em seu apartamento por um amigo, o que causou grande comoção entre seus entes queridos.

A médica enfrentava uma longa batalha contra um tumor maligno no cérebro, que não podia ser operado devido à delicadeza da região afetada. Devido à doença, Aline fazia uso de medicamentos para controlar os sintomas e impedir o avanço do câncer, o que exigia tratamento contínuo. Infelizmente, no dia de sua morte, seu filho de três anos estava com o pai e, por isso, não estava em casa no momento da tragédia.

O corpo de Aline foi encontrado horas após seu falecimento, no período noturno, apesar de a médica ter morrido no início da tarde. As circunstâncias exatas de sua morte não foram detalhadas, mas a dor para a família é imensurável. Seus entes agora enfrentam o desafio de trazer o corpo de volta ao Brasil, especificamente para sua cidade natal, no Acre.

Contudo, a família de Aline enfrenta um problema financeiro para custear o traslado do corpo, uma vez que o custo para repatriá-lo do Peru ao Brasil gira em torno de R$ 50 mil. Para conseguir esse valor, a família iniciou uma campanha de arrecadação e pede a ajuda de amigos, conhecidos e até desconhecidos para dar a Aline um enterro digno em sua terra natal.

O prazo dado pelas autoridades locais é curto. O Conselho de Medicina do Peru estipulou um prazo de 48 horas para que o corpo fosse resgatado. Caso contrário, Aline teria que ser enterrada no Peru, algo que a família deseja evitar a todo custo, buscando trazer o corpo para a realização de seu funeral no Acre.

Além da campanha de arrecadação, familiares, incluindo o primo Syney Souza, jornalista, estão divulgando o caso para sensibilizar a comunidade e apressar a coleta de fundos. Segundo ele, todos estão desesperados e correndo contra o tempo para garantir que o desejo da família seja atendido.

A situação ganha ainda mais destaque pelo fato de Aline ser filha de Benedito Cláudio Lourenço da Silva, subtenente da Polícia Militar do Acre. A corporação divulgou uma nota de pesar lamentando profundamente a perda da médica e prestando apoio à família neste momento tão difícil.

Enquanto a família de Aline luta para reunir o valor necessário, a história de sua batalha contra o câncer e de sua dedicação à medicina ganha repercussão. A médica era muito querida por seus pacientes e colegas de trabalho em Pucallpa, onde exerceu sua profissão com dedicação durante anos.

Aqueles que desejarem ajudar a família podem realizar doações através de PIX. A chave de doação, em nome de Maria Elenir, mãe de Aline, é (68) 301189215. Cada contribuição será essencial para garantir que Aline seja enterrada em sua cidade natal, como deseja sua família.

A trágica morte de Aline ressalta a fragilidade da vida e as dificuldades que muitas famílias enfrentam diante de uma perda inesperada. A campanha de arrecadação simboliza não apenas a necessidade financeira, mas também o amor e a união que a família busca em um momento tão devastador.

Agora, a família aguarda ansiosamente pela resposta da comunidade e de doadores que possam ajudar nessa jornada. A luta para trazer o corpo de Aline de volta ao Brasil continua, enquanto os familiares lidam com a dor da perda e o desafio de garantir um adeus digno para uma pessoa tão amada.

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