O Brasil ficou consternado com o assassinato da cantora gospel Sara Mariano, de 38 anos. Áudios enviados por ela à sua família nos dias que antecederam sua morte revelam uma realidade assustadora.
Nas mensagens, entregues à polícia, Sara expressava seu medo diante da agressividade e obsessão de seu marido, Ederlan Mariano, de 35 anos.
Os áudios indicam que Sara estava ciente do interesse de Ederlan em seu patrimônio e temia por sua segurança. Em uma das gravações, a cantora relata que a mãe de Ederlan a alertou sobre o perigo que seu próprio filho representava. A sogra teria dito: “Ele é capaz de lhe matar”.
Sara também menciona que estava economizando dinheiro para se separar e que Ederlan estava cada vez mais agressivo e alcoólatra. Ela revelou que precisava apagar as mensagens, pois o marido monitorava todos os seus passos.
A tragédia trouxe à tona a vulnerabilidade enfrentada por Sara, que, mesmo diante de uma carreira promissora, encontrava-se em uma situação de medo e opressão. O caso, ainda sob investigação, ressalta a importância de se discutir e combater a violência doméstica.
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A morte de Sara Mariano deixa não apenas uma lacuna na música gospel, mas também um alerta sobre relacionamentos abusivos e a necessidade de proteção às vítimas.