Um crime hediondo que chocou a cidade de Manaus, no Amazonas, está envolto em mistério e perplexidade.
O suspeito, identificado como Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, compareceu a um depoimento na delegacia de Polícia Civil de Óbidos, no oeste do Pará, onde alegou que a vítima, Débora da Silva Alves, ainda estava grávida quando seu corpo foi queimado dentro de um camburão na usina onde ele trabalhava. No entanto, o destino do bebê permanece incerto, alimentando temores e dúvidas entre familiares e autoridades.
O crime, que ocorreu em 29 de julho, só veio à tona quando o corpo de Débora foi encontrado em uma área de mata no Mauazinho, zona leste de Manaus, em 3 de agosto, após informações fornecidas por José Nilson, colega de trabalho de Gil Romero e cúmplice no crime. Segundo Nilson, ele se sentiu coagido a ajudar a ocultar o corpo.
O que torna esse caso ainda mais assustador é a incerteza em torno do bebê que Débora carregava em seu ventre.
Gil Romero afirmou ao delegado Victor Cohen que não viu a criança, levantando questões sobre o que aconteceu com o feto. Enquanto isso, a família da vítima, alimentada pela esperança, acredita que o bebê possa estar vivo.
O mistério em torno do destino da criança tem gerado revolta na comunidade e levou à prisão de Gil Romero após uma busca intensa que se estendeu até o estado do Pará, onde ele foi localizado em Curuá, no oeste paraense.
A prisão foi resultado de um esforço conjunto entre a Delegacia Especializada de Homicídios do Amazonas e o Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo Amazonas.
Este crime brutal e os enigmas que o cercam continuam a ser investigados pelas autoridades do Amazonas, que aguardam os laudos da perícia para lançar luz sobre o destino trágico do bebê e desvendar todos os detalhes deste caso que abalou a cidade de Manaus e deixou a comunidade atônita.
A esperança da família persiste, enquanto a justiça busca respostas para este terrível incidente.