Tristeza e dor: Morre a querida Manuelle, a filha do nosso Bru… Ver mais – Artigo Feed

Ponta Grossa (PR) – A cidade de Ponta Grossa amanheceu de luto nesta sexta-feira (11) com a confirmação da morte de Manuelle Hilgemberg Eurich, de apenas 9 anos. Conhecida carinhosamente como “Maru”, a menina ficou em estado vegetativo por sete anos após sofrer um grave acidente por afogamento, e tornou-se símbolo de fé, luta e resistência para toda uma comunidade.

O acidente ocorreu em 2018, durante uma viagem de férias, quando Maru ainda tinha dois anos. Um momento de lazer transformou-se em tragédia: o afogamento causou danos neurológicos severos, afetando mais de 90% de seu cérebro. Desde então, ela passou a depender de cuidados médicos intensivos e permaneceu internada durante quase toda a sua curta vida.

Apesar do diagnóstico crítico, Manuelle sobreviveu além de todas as expectativas médicas. Sua história passou a ser acompanhada de perto por milhares de pessoas nas redes sociais, em grupos de oração e correntes de apoio à família. O caso comoveu não apenas os moradores de Ponta Grossa, mas também pessoas de diversas partes do país que se solidarizaram com sua jornada.

Nas redes sociais, os pais de Maru confirmaram o falecimento com uma despedida emocionada. Em um trecho da publicação, a menina é lembrada como “luz em dias nublados” e “esperança em tempos difíceis”. O texto reforça que, apesar da dor da perda, a gratidão por tê-la conhecido é maior. “Mesmo que os olhos não possam mais te ver, o coração continuará sentindo sua presença”, escreveu a mãe.

O sepultamento de Manuelle ocorreu no Cemitério Parque dos Campos Gerais, onde familiares, amigos e moradores da cidade prestaram suas últimas homenagens. Flores, orações e lembranças marcaram o adeus a uma criança que, mesmo sem palavras, deixou uma mensagem poderosa sobre amor, superação e compaixão.

Além do impacto emocional, a história de Maru também reacende o alerta sobre a importância da prevenção de acidentes com crianças em ambientes aquáticos. Especialistas reforçam que tragédias como essa podem ser evitadas com medidas simples de segurança, supervisão constante e informação adequada aos pais.

Durante os sete anos em que enfrentou sua condição, Manuelle se tornou um elo de união. Sua história gerou empatia, mobilizou correntes solidárias e serviu de inspiração silenciosa. Em meio à dor, ela ensinou que a vida, mesmo em fragilidade extrema, ainda tem poder para emocionar, transformar e tocar profundamente aqueles que a testemunham.

“Você foi uma guerreira, Maru. Sua missão foi linda e inesquecível”, comentou uma seguidora em uma das publicações. “Sua luz continua entre nós”, escreveu outra. A comoção é um reflexo da conexão construída ao longo dos anos entre a menina e tantas pessoas que, mesmo à distância, se sentiram parte dessa história.

O legado de Manuelle ultrapassa qualquer diagnóstico clínico. Ela representa o amor incondicional, a esperança em meio ao sofrimento e a força que brota do coração de uma família que nunca desistiu. Agora, a pequena Maru descansa em paz — mas sua memória permanecerá viva naqueles que acreditam que o amor pode resistir até mesmo ao silêncio mais profundo.