Última Mensagem: Comentários emocionam após perda de Juliana Marins na Indonésia

O país recebeu com tristeza a confirmação da morte de Juliana Marins, a jovem brasileira de 26 anos que desapareceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Após quatro dias de buscas desafiadoras, equipes de resgate encontraram o corpo da publicitária fluminense em uma encosta íngreme a mais de 650 metros da trilha principal. Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, em busca de experiências culturais e paisagens naturais marcantes. A viagem, no entanto, teve um desfecho inesperado e comovente.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente após a publicação de um print de comentários trocados entre Juliana e sua amiga, Paty. A conversa, feita meses antes do acidente, viralizou por seu tom profundo e, agora, quase simbólico. “Deusa da minha vida.

Não tô pronta pra existir sem você por perto”, escreveu a amiga. Juliana respondeu com bom humor: “Amiga PARA!!!!! Você vai piscar e eu já tô de volta”. Após a confirmação da perda, Paty voltou à publicação e escreveu: “Já acabei de piscar, amiga. Volta pra mim, volta?”. O diálogo emocionou milhares de internautas, que se identificaram com a conexão entre as duas.

A imagem que acompanha os comentários mostra Juliana sorridente, em momentos de alegria e descontração — um reflexo da energia que ela transmitia por onde passava. A relação de afeto evidente nos registros com a amiga, somada à dor da despedida precoce, tocou o público de forma intensa.

Juliana estava acompanhada de um grupo com outros turistas e dois guias quando decidiu parar para descansar. Segundo familiares, ela foi deixada sozinha e desorientada, e pouco tempo depois sofreu a queda. A operação de resgate enfrentou obstáculos como a geografia acidentada e mudanças climáticas súbitas, que atrasaram a chegada ao ponto onde ela foi localizada.

O caso levanta discussões importantes sobre segurança em trilhas internacionais, responsabilidade de guias e protocolos de emergência em regiões turísticas. Mas, acima de tudo, revela a fragilidade e a beleza dos laços humanos — como os que Juliana construiu e deixou como legado em suas palavras, sorrisos e lembranças.