Em um revés sem precedentes, o icônico Roberto Carlos, reverenciado como o Rei da música brasileira, viu seu brilho ofuscado por uma avalanche de vaias durante o que foi considerado o pior show de sua trajetória.
O especial de final de ano, tradicionalmente um marco de celebração e alegria, mergulhou em controvérsia e desapontamento, marcando um capítulo inesquecível na história do cantor.
O evento, que historicamente cativava audiências com números superiores a 31 pontos, desta vez amargou uma média de apenas 17 pontos na Grande São Paulo. A decisão da Globo de compilar apresentações ao longo do ano, ao invés de produzir um show exclusivo para a ocasião, desencadeou uma onda de insatisfação entre os fãs, que não hesitaram em expressar seu descontentamento nas redes sociais.
Antes mesmo de ir ao ar, sinais de uma iminente crise já eram evidentes. A emissora enfrentou dificuldades para vender todas as cotas de patrocínio, e o horário de exibição do show, às 22h30, colocou-o em competição direta com outras formas de entretenimento, como plataformas de streaming e YouTube, contribuindo para a queda drástica na audiência.
O resultado foi não apenas uma noite desastrosa em termos de recepção do público, mas também um golpe financeiro para a Globo, que deixou de arrecadar cerca de R$ 4 milhões devido às cotas de patrocínio não vendidas. O episódio não apenas abalou a imagem imaculada de Roberto Carlos, mas também levantou questionamentos sobre sua capacidade de se reinventar e reconectar com um público cada vez mais diversificado e exigente.
À medida que o Rei enfrenta esse momento turbulento, resta a expectativa sobre como ele irá navegar por essa tempestade e se será possível restaurar o esplendor de outrora. Uma coisa é certa: este episódio será lembrado como uma noite em que até mesmo um rei pôde sentir o frio da rejeição.