A cidade de Indaial, em Santa Catarina, ainda está tentando se recuperar do choque causado pelo brutal assassinato de Isabelle de Freitas, uma menina de apenas três anos. O crime, que abalou profundamente a comunidade, ganhou um novo capítulo com a divulgação de um vídeo pela Polícia Civil, mostrando o local onde o corpo da menina foi ocultado.
O vídeo revela uma cena perturbadora: o corpo de Isabelle, coberto por um pano azul, em uma cova rasa, cercado por moscas. A consternação dos policiais ao encontrarem o corpo é palpável. Os responsáveis por esse ato horrendo, a mãe de Isabelle, que está grávida de três meses, e o padrasto, foram presos após confessarem o crime.
O delegado Felipe Martins, que lidera a investigação, compartilhou detalhes chocantes sobre o caso. O padrasto agrediu fatalmente a criança porque ela “teria olhado feio para ele”. As investigações indicam que Isabelle sofreu torturas e agressões frequentes, com o padrasto justificando as agressões alegando que a menina se recusava a se alimentar.
O caso se torna ainda mais sombrio com a revelação de que a mãe participou das agressões. Ao perceberem a gravidade de seus atos, decidiram, em comum acordo, enterrar a criança. Um morador da mesma casa admitiu ouvir barulhos de surras e o choro da menina, mas não interveio, acreditando se tratar de “correções”.
O delegado Martins destacou a possibilidade de enquadrar o caso como um crime de tortura seguido de morte, ressaltando a frieza do casal ao ocultar o corpo. A investigação encontrou varas com vestígios de sangue e indícios de que Isabelle poderia ter sido agredida com um bastão ou até ter sua cabeça batida contra a parede.
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