Uma tragédia doméstica abalou a cidade de Congonhas, em Minas Gerais, com a morte de Lívia Carolina Condé, uma menina de apenas 5 anos, após um acidente enquanto brincava com seu irmão de 12 anos.
O incidente ocorreu quando Lívia ficou presa dentro de um baú durante a brincadeira. Ao tentar resgatar a irmã, o garoto acabou machucando o ombro da menina. A família levou Lívia imediatamente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, onde um ortopedista diagnosticou uma luxação e a liberou após medicá-la.
No entanto, ao chegar em casa, os pais notaram que a condição de Lívia piorava, com a menina reclamando de dores intensas e apresentando sinais de cianose. Eles retornaram ao hospital, mas enfrentaram mais um obstáculo: o médico responsável estava em intervalo, o que retardou o atendimento.
Eventualmente, uma pediatra avaliou Lívia e questionou a alta anterior, pois o quadro clínico da menina só se agravava. Tragicamente, Lívia faleceu e a causa de morte foi registrada como “indeterminada”. A mãe de Lívia, que preferiu não se identificar, relatou que o ortopedista se recusou a assinar o atestado de óbito. Agora, o Conselho Regional de Medicina está investigando o caso.
Este triste evento ressalta a importância de supervisão constante e cuidado com as brincadeiras das crianças, além de levantar questões sobre a qualidade e prontidão do atendimento médico emergencial.
A dor da perda de uma criança é incomensurável, e este episódio serve como um doloroso lembrete de que, em situações de emergência, cada minuto conta e o atendimento adequado pode fazer a diferença entre a vida e a morte.